“Não
reconhecemos qualquer tipo de Presidente da República eleito fraudulentamente
na Guiné-Bissau”, proferiu Koumba Yala, porta-voz dos cinco candidatos
derrotados nas eleições presidenciais antecipadas, durante uma conferência de
imprensa realizada na tarde desta quinta-feira, a fim de se posicionar face aos
resultados provisórios publicados quarta-feira pela Comissão Nacional de
Eleições (CNE).
A posição
dos insatisfeitos como o escrutínio foi conduzida, foi manifestada no encontro
mantido com a imprensa numa das unidade hoteleiras da cidade de Bissau, para
anunciar a posição tomada pelos cinco candidatos, Koumba Yalá, Manuel Serifo
Nhamajo, Henrique Pereira Rosa, António Afonso Té e Serifo Baldé, depois da
publicação dos resultados provisórios.
(Nós não
reconhecemos e reafirmamos de não reconhecer qualquer resultados fraudulenta
saído das urnas nas últimas eleições do dia 18 deste mês), tendo acrescentado
ainda que “nós somos democráticas e queremos que as eleições sejam
transparentes e não fraudulentas”, disse o porta-voz/Koumba Yala dos cinco
candidatos presidenciais.
Koumba
Yala disse ainda que já dispões de uma série de provas que vão entregar a
partir da sexta-feira às autoridades competentes, através dos seus mandatários,
tendo afirmado neste particular que aquilo que nós queremos é que haja paz na
Guiné, que haja estabilidade e que não haja perturbações, só porque alguém quer
ser Presidente da República a todo o custo e mesmo que não tenha a preparação
para tal.
O
Koumba Yala falou ainda que ser Chefe de Estado não é dirigir uma taberna, ou
seja ir para o mercado de Bandim comprar um saco de arroz. Exige a ética. Ele
fala da ética, mas não conhece essa palavra e nós sabemos que tipo de formação
ele tem para dirigir um Estado.
Afirmou
que essas eleições são eleições fraudulentas, pelo que reafirmou que “nós não
reconhecemos e nem reconheceremos qualquer tipo de Presidente da República
fraudulentamente eleito na Guiné-Bissau. Está é a posição assumida pela nossa
equipa”.
Questionado
se não vai participar na segunda volta das eleições presidenciais antecipadas,
porta-voz dos cinco disse que não há segunda volta e nem terceira volta, porque
nós não reconhecemos os resultados.
Pedido de
falar do conteúdo da reunião mantida com os representantes da comunidade
internacional, ele enfatizou que explicaram ao corpo diplomático que previam as
fraudes verificadas nas eleições, bem como informaram-lhes, em detalhe, a
situação da Guiné-Bissau.
Questionado
se a posição tomada não vai pôr em causa a paz e a estabilidade defendidas
durante a campanha eleitoral, o porta-voz dos cinco candidatos sustentou que o
que poderá pôr em causa a estabilidade que defenderam durante a campanha “é o
senhor Carlos Gomes Júnior.”
Os
cinco candidatos presidenciais mandaram retirar os respetivos mandatários junto
a CNE e das das CRE’s (Comissões Regionais de Eleições).
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