terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

SIMPÓSIO INTERNACIONAL EM MIMORIA DE MALAM BACAI SANHA



Continuar (Malam Bacai Sanhá) é o lema do simpósio internacional de Bissau, a realizar pelas universidades guineenses e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa INEP, no dia cinco de Maio, data natalícia do malogrado presidente Malam Bacai Sanhá.

O anúncio da realização do colóquio foi feito pelo presidente da comissão científica Carlos Vaz durante uma entrevista colectiva realizada na reitoria da universidade lusófona da Guiné.  A intenção é constituir um espaço de promoção de debate de ideias e pensamentos, inspirado nos discursos e acções do defunto presidente Malam Bacai Sanhá, cuja ambição era ver a paz, a estabilidade e o desenvolvimento transformados numa realidade, no seu tão amado país. Carlos Vaz referiu ainda que a comissão que preside pretende realizar o simpósio internacional de uma forma pedagógica e cientifica à luz do pensamento do malogrado presidente, analisar e debater a crise, abrindo novos horizontes e possibilidades, para que o país através de uma experiencia e ensinamentos muito positivos se reencontre.   “É desafio que pretende essencialmente mostrar que o padrão anterior de violência não serve. Que a paradigmática mudança tão almejada por todos implica mudança de comportamentos do cidadão na vida social, educacional e intelectual do país”, vincou.  O presidente da comissão científica do simpósio internacional de Bissau explicou que a iniciativa resulta da sua proposta, como docente, a qual depois de uma aturada reflexão a Universidade Lusófona da Guiné adoptou tendo subsequentemente convidado as demais universidades e o INEP para, de mãos dadas, realizarem o encontro denominado “Continuar Malam Bacai Sanhá”, sob a inspiração do seu pensamento e acções demonstrados durante os dois anos que esteve à frente dos destinos do Estado da Guiné-Bissau.  

Carlos Vaz recordou entretanto, que a universidade existe exactamente para gerar e produzir conhecimentos, estabelecer uma ponte saudável do saber entre as diversas instituições públicas e privadas, universidades congéneres e o Governo, para as sociedades, como uma riqueza de desenvolvimento. O responsável máximo do simpósio de Bissau, falou dos motivos de vária ordem porque a Guiné-Bissau vem sendo, há décadas, coroada com desaires e infortúnios, que alimentaram conflitos sociais, golpes de Estado e guerras, dividindo os guineenses, estabelecendo uma profunda crise política e militar no tecido nacional. Vaz enfatizou que o malogrado Bacai Sanhá, cujo propósito era combater essas crises, tudo fez para pacificar o país, lançando vibrantes apelos a todas as forças vivas para defenderem a paz, estabilidade e reconciliação, condição sine qua non para se atingir o almejado desenvolvimento.         

Segundo Carlos Vaz as universidades e o INEP querem com este simpósio continuar Malam Bacai Sanhá, enaltecer e honrar a sua personalidade enquanto político e intelectual, que deu tudo o que pode para consolidar a paz, estabilidade, reconciliar os guineenses, rumo ao desenvolvimento sustentado transformando a dura realidade da pobreza, da insegurança e do mal-estar social existente no país.

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